Mostra Cênica Resistências 2023

Realizada em São José do Rio Preto (SP) desde 2014, a Mostra Cênica Resistências é um projeto concebido e realizado pela Cênica. Nosso desejo é fomentar a circulação de espetáculos de artes cênicas e criações em múltiplas linguagens, contribuir para a visibilidade de artistas e coletivos em sua pluralidade, proporcionar a formação de público em nossa cidade e região e criar um espaço de encontros, trocas e reflexões sobre o fazer e o fruir artístico e cultural. Em sua sexta edição, realizada de 18 a 22 de abril de 2023, a MCR conta com a parceira do Coletivo Primavera nos Dentes, Duo EU+TU e GAL – Grupo de Apoio à Loucura. Sigamos resistindo! 

Programação

10h – Espetáculo: Quero ser Bitita | Cênica (S. J. do Rio Preto)

Urupês – Centro Cultural Sebastião Gonçalves | 45 minutos | Livre | Gratuito.

Sinopse: Em cena, três artistas, três Bititas que, por meio da ludicidade das histórias de Carolina, viajam e adentram universos mágicos e curiosos que sempre levam a perguntas e descobertas sobre como é o mundo. Desde as danças piscantes até as atividades ditas “perigosas” para mulheres, Bitita enfrenta e se aventura pela magia de ver as coisas com o olhar atento e questionador das crianças, desafiando a lógica quadrada e por muitas vezes limitante, dos adultos. A delicada e sensível dramaturgia de Anna Magalhães, traz a ancestralidade e poética irreverente da escritora Carolina Maria de Jesus, levando o público a uma viagem do que é ser bicho gente, costureira, avó, dona do mundo ou uma estrela brilhante no céu. O espetáculo tem o movimento e a musicalidade surpreendente contida no álbum Quarto de Despejo, transmutando toda essência e críticas sociais presentes nas composições em matéria prima para a obra, dando cores e vida ao imaginário do público.

Ficha técnica: Direção e figurino: Fabiano Amigucci | Direção de elenco: Beta Cunha | Dramaturgia: Anna Magalhães | Elenco criador: Cairo Francisco, Christina Martins e Geovanna Leite | Composições autorais: Anna Magalhães e Cairo Francisco | Produção e maquiagem: E Su Mayê

Cênica é uma companhia teatral de repertório fundada em 2007, em S. J. do Rio Preto, e que conta com dez espetáculos em circulação, concebidos para palco, rua e espaços alternativos. Suas pesquisas são pautadas no teatro popular, na dramaturgia autoral, na música ao vivo enquanto elemento dramatúrgico e na ocupação de ruas e espaços não convencionais. Para além de produções artísticas, mantém, em sua sede, o projeto Território Cênico, voltado à pesquisa, formação e difusão artística-cultural, e realiza a Mostra Cênica Resistências. 

10h – Cantação: Lendas e itans africanos | Duo EU+TU (S. J. do Rio Preto)

CCI – Centro de Convivência do Idoso – Bálsamo | 40 minutos | Livre | Gratuito.

Sinopse: A cantação tem estrutura de contação aberta, na qual as atrizes, uma cantora e a outra cantriz, interagem com a plateia através de objetos pessoais, lenços, xales e adereços cênicos. Ao longo da cantação, os mesmos vão se transformando em personagens e instrumentos ilustrativos. As canções utilizadas são parte do universo afro-brasileiro que, juntamente com cada história proporciona ao público uma incursão à ancestralidade africana e sua tradição oral. 

Ficha técnica: Elenco: Beta Cunha (atriz) e Jaqueline Cardoso (cantora) | Direção musical: Jaqueline Cardoso | Direção: Beta Cunha | Figurino: Beta Cunha e Jaqueline Cardoso | Costureira: Yá Beth | Fotos: Cristiane Vieira | Edição de vídeo e arte gráfica: Jaqueline Cardoso | Produção Executiva: Beta Cunha e Jaqueline Cardoso. 

Duo Eu + Tu nasce em 2019 com a união de duas mulheres negras e artistas de São José do Rio Preto, Beta Cunha, atriz, arte educadora e produtora cultural, e Jaqueline Cardoso, cantora, compositora, atriz e musicista, produtora cultural, diretora e arranjadora musical. Desta união surgem vários projetos, entre eles a apresentação artística “Yabás Divindades do Candomblé”, em que revisitam suas raízes e a tradição africana para falar do universo das Orixás femininas.

20h – Espetáculo: anonimATO | Cia Mungunzá de Teatro (São Paulo) – ABERTURA OFICIAL

Terminal Urbano – Jardim Suspenso | 90 minutos | Livre | Gratuito.

Após sessão, Apreciação Poética, com Fernanda Machado (São Paulo)

Sinopse: Em seu primeiro trabalho concebido para a rua, a Cia. Mungunzá promove um diálogo com a cidade e seus habitantes, trazendo à cena atores, músicos, bonecos e poesia. Trata-se de um cortejo musical de 100 metros em linha reta que faz uma homenagem ao teatro e reúne 15 artistas em grandes instalações. No espetáculo, oito personagens, figuras anônimas de uma cidade grande, são convocados de várias maneiras para um ato e se encontram nessa caminhada. Os oito personagens – a mãe, a mulher-árvore, a vendedora de sonhos, o homem-placa, o pipoqueiro, o trabalhador, o homem que é “todo mundo” e a mulher que é “ninguém” – representam a multidão presente no ato e vão se transformando durante a caminhada.

Ficha técnica: Direção: Rogério Tarifa | Argumento: Pedro das Oliveiras | Dramaturgia: Verônica Gentilin | Textos (base para dramaturgia): Elenco, Rogério Tarifa e Verônica Gentilin | Elenco: Fabia Mirassos, Léo Akio, Lucas Bêda, Marcos Felipe, Paloma Dantas, Pedro das Oliveiras, Sandra Modesto e Virginia Iglesias | Direção musical e trilha sonora original: Carlos Zimbher | Direção vocal interpretativa e composição musical do coro: Lucia Gayotto e Natália Nery | Corpo de trabalho (butô): Marilda Alface | Colaboração cênica | Luiz André Cherubini | Banda: Daniel Doc (guitarra), Flávio Rubens (clarinete, sax e rabeca), Nath Calan (percussão e bateria), João Sampaio (substituto – guitarra) e Luana Oliveira (substituta – bateria) | Pré-produção musical: Daniel Doc | Figurinos: Juliana Bertolini | Assistente de figurino:  Vi Silva | Costureiras: Celeni Viana, Francisca Lima, Cissa Carvalho e Lucita | Construção figurino inflável: Juan Cusicanki | Cenografia: Fábio Lima, Lucas Bêda, Luiz André Cherubini e Zé Valdir | Adereços e bonecos: Zé Valdir | Operadores de som: Guilherme Christiano | Contrarregras: Fábio Lima, Mariana Beda e Tony Franthesco | Poesia gráfica (placas, carrinhos e bandeiras): Átila Fragozo [Paulestinos] | Treinamento de perna de pau: Fábio Siqueira | Fotos: Letícia Godoy, Mariana Beda e Pedro Garcia de Moura | Assessoria de Imprensa: Frederico Paula [Nossa Senhora da Pauta] | Produção executiva: Gustavo Sanna [Complementar Produções] | Produção geral: Cia. Mungunzá de Teatro.

Cia. Mungunzá de Teatro desenvolve há treze anos uma pesquisa focada no teatro contemporâneo, onde a organização, produção e criação artística é executada por um núcleo de 7 artistas que, além das montagens teatrais, também propõem uma permanente reflexão sobre o universo social e cultural. Em 2017, concebeu e construiu o Teatro de Contêiner Mungunzá, importante espaço cultural e social no centro da cidade de São Paulo. 

Apreciação Poética: A atriz, performer, diretora teatral, pesquisadora das artes do corpo e arte educadora Fernanda Machado compartilha seus primeiros olhares sobre os espetáculos teatrais apresentados durante a Mostra Cênica Resistências. A proposta é contribuir para que artistas e público reflitam sobre as criações. A ação acontece imediatamente após as sessões.

Fernanda Machado é doutora e mestra em artes cênicas (ECA/USP) e bacharela em comunicação das artes do corpo (PUC/SP). Práticas performativas, treinamentos e atuação são suas linhas de trabalho, com bases teóricas em questões de colonialidade, raça e gênero. Entre seus vários trabalhos artísticos e/ou pedagógicos estão: orientadora no Programa Vocacional Teatro; atriz em ‘Festa dos Bárbaros’, com a Cia. São Jorge de Variedades; atriz e diretora em ‘Garotas Mortas’, com a Coletiva Palabreria; performer em ‘Transparências’, Ajuntamento Meninas.

21h30 – CABARÉ DA MADRE: Um cabaré no Paraíso

Clube do Lago | 18 anos | Gratuito.

Sinopse: Com o subtítulo “Pega Fogo Cabaré”, a edição de 2023 do Cabaré da MADRE, concebida e produzida pelo GAL – Grupo de Apoio à Loucura, visa à reflexão e celebração da pluralidade sexual e da memória ancestral LGBTIAPN+ durante cinco noites na Mostra Cênica Resistências. Esta edição vem com forte influência no icônico documentário “Paris is Burning”, primeiro longa na história do cinema a apresentar homossexuais em papel de destaque sem o estigma do HIV e demais preconceitos. Soma-se ao conceito o desejo de ocupar o Clube do Lago e transformá-lo em palco para a celebração e resistência de corpos dissidentes. Todas as noites, exposições “Caos no Tesão”, por Vini, e “Vermelho Lençol”, por Layse Almada, e websérie “Transparências”, por Dib Carneiro.

Preliminares | DJ Hárlen Felix

Hárlen Felix se define como um curador musical, aquele que tem a missão de conectar as pessoas por meio da música. É atualmente DJ residente do Centro Cultural Vasco, em Rio Preto, e da Virada SP, tendo já discotecado em cidades como Votuporanga, Ilha Solteira e Presidente Prudente.

Abertura | Christina Martins, Deivison Miranda, E Su Mayê, Loren Lucca e Murilo Gussi

Uma Corpa de baile formada por quatro bailarines rio-pretenses é responsável pela apresentação de abertura em cada noite, em que a apresentadora Murilo Gussi abre portas e pernas ao público presente. Vini Moreno é o convidado para coreografar as apresentações das quatro primeiras noites e Tiana Kova Mafia, a da noite de encerramento. 

Memória | Christina Martins

“Um povo que não conhece sua História está fadado a repeti-la.” (Edmund Burke) No quadro Memória, vamos olhar para o passado, perceber o presente e almejar dias melhores. Em cada noite, um nome de suma importância para a comunidade será memorado. Vamos celebrar nossa ancestralidade, as que vieram antes de nós e abriram portas para que nós pudéssemos estar aqui.

Christina Martins é travesti não binárie. Iniciou sua investigação teatral em 2012, em projeto social. Atriz, performer, dançarina e modelo, profissionalizou-se em 2019. Entre os trabalhos mais recentes estão: “Guiné” (curta metragem), “Virado à Paulista” (espetáculo de rua) e “Quero ser Bitita” (infantojuvenil).

Montação & Montação Misteriosa | Kata Lana

Sucesso na primeira edição do Cabaré da MADRE o quadro Montação Misteriosa volta apresentando uma drag local por noite. Além de performar seu número artístico nas três primeiras noites, cada queen é responsável pela montação de uma convidade que experencia a arte drag pela primeira vez. Esse quadro conta com a interação do público, que busca descobrir a identidade da convidade. Após a revelação, a convidade também apresenta um número.

Kata Lana é a personagem criada por Felipe Catalano, comunicador social, pós graduado em história da arte visual, apaixonado por cinema e moda e amante da arte drag.

After: DJ Bárbara Ananda

Bárbara Ananda é apaixonada por música, vivência boêmia e reencontro com a cultura preta. Sua construção sonora é baseada nesse encontro entre o passado e o futuro, apresentando afrobatidas e músicas diaspóricas. Do Funk ao Afrohouse, a cena noturna de Rio Preto e região conhece seu entusiasmo e performances criativas.

9h às 12h – Oficina: Corpo Quebrado – Teatro de Rito | Grupo Contadores de Mentira (Suzano)

Sede Cênica | Gratuito.

Sinopse: Trabalho formativo do Grupo Contadores de Mentira, um espaço para a partilha entre os integrantes do grupo e participantes com interesse na exploração física e construção de corporeidades cênicas. Nesse compartilhamento prático, o ator e diretor Cleiton Pereira ministra exercícios e técnicas que o grupo utiliza em sua pesquisa de Teatro de Rito, criando uma abordagem para a criação atoral partindo de princípios técnicos como: controle das energias, fluxo, partituras físicas, corpo/brincante e rito atoral. 

Cleiton Pereira é diretor e ator. Fundador do Grupo Contadores de Mentira. É gestor cultural e pesquisador da Antropologia Teatral e do Teatro de Rito. Autor do livro “Antes que a margem vire beira”. Co-criador dos Festivais “E(s/x)tirpe Encontro para Celebração e Rito”, “Ciranda – encontro de aprendizes” e do “Intercâmbio Internacional Ofício e Raízes”. Integra redes Latino-americanas de Teatro e desenvolve processos de formação artística.

Público-alvo: artistas ou estudantes das artes da cena a partir dos 17 anos

Inscrições: https://bit.ly/FormativasMCR

  

10h – Espetáculo Quantas histórias te cabem? | Cênica (S. J. do Rio Preto)

Projeto Arteiros das Águas – Ibirá | 30 minutos | Livre | Gratuito.

Sinopse: Inspirado na vida e na obra da escritora Dinorah do Valle, o espetáculo narra os caminhos percorridos no processo de criação de uma obra. Permeado por situações inusitadas, memórias e histórias avulsas, a personagem revela, de forma lúdica, as dificuldades e os conflitos constantes com o tempo enfrentados por ela.

Ficha técnica: Dramaturgia e ideia original: Vanessa Palmieri | Direção e organização dramatúrgica: Linaldo Telles | Elenco: Vanessa Palmieri | Visagismo: Linaldo Telles | Trilha sonora: Linaldo Telles | Costureira: Any Cardoso | Design gráfico: Fabiano Amigucci | Apoio: Cênica | Colaboração: Clara Roncati, Fagner Rodrigues, João Paulo Rillo e Simone Moerdaui | Agradecimentos especiais: Centro Cultural Vasco, Gustavo Bazzi, Marcos Lourenço e Vera Moreira.

Cênica é uma companhia teatral de repertório fundada em 2007, em S. J. do Rio Preto, e que conta com dez espetáculos em circulação, concebidos para palco, rua e espaços alternativos. Suas pesquisas são pautadas no teatro popular, na dramaturgia autoral, na música ao vivo enquanto elemento dramatúrgico e na ocupação de ruas e espaços não convencionais. Para além de produções artísticas, mantém, em sua sede, o projeto Território Cênico, voltado à pesquisa, formação e difusão artística-cultural, e realiza a Mostra Cênica Resistências.

10h – Contação de história: A História das Cores | Duo Passarim (S. J. do Rio Preto)

Projeto Ativação do Futuro – Mirassolândia | 50 minutos | Livre | Gratuito.

Sinopse: Baseada em uma antiga lenda dos povos indígenas de Chiapas no México, publicada originalmente no livro “La Historia de las Cores”, de Subcomandante Marcos. O conto narra a história do começo do mundo e do surgimento das cores. Todos os elementos e cores saem de um velho baú. A proposta é que o ambiente vá se colorindo conforme o conto vai se desenrolando e revelando como e porquê as cores foram criadas.

Ficha técnica: Texto: subcomandante Marcos | Elenco: Diego Guirado e Glauco Garcia | Adaptação: Glauco Garcia.

Duo Passarim foi formado em 2018, pelos artistas Glauco Garcia e Diego Guirado e possui em seu repertório os seguintes trabalhos, “A História das Cores” (2018), “O Sarau do Fim do Mundo” (2020) e “Versos de Quarentena” (2021).

14h às 17h – FEIRA DAS ROSAS: Workshop: Plantando no Concreto | Walter Tadini (S. J. do Rio Preto)

Gratuito. Atividade voltada às mulheres residentes na Casa Terapêutica Feminina.

Sinopse: A oficina “Plantando no Concreto” propõe retomar o contato com a terra, através do plantio de ervas medicinais. Para além de uma atividade prazerosa, a construção de um espaço verde, que estimula a criatividade e contribui para a melhoria da qualidade de vida. A partir de técnicas básicas pretende-se ensinar o plantio e os cuidados como: adubação, rega, poda e colheita das plantas medicinais.

Walter Tadini é agricultor ecológico na Mãeã Natureza (2018-atual), é também compositor de canções, violonista, violeiro, guitarrista e cantor, também cursou Ciências Sociais durante 3 anos na UFSCar (2009-2011), foi guitarrista da banda de rock alternativo The Brisantinos (2012-2018), hoje é anfitrião do evento mensal Café da Mãeã na Mãeã Natureza, dando ênfase à agroecologia.

17h às 22h – FEIRA DAS ROSAS: Quitanda Primavera

Clube do Lago | Livre | Gratuito.

Sinopse: O Coletivo Primavera nos Dentes concebe e produz esta Feira de Economia Criativa de Sabores, Cores e Saberes como um ambiente para trocas de conhecimento através de espaços formativos e da exposição e comercialização de produtos artesanais, alimentos, serviços e artes sob a ótica da democracia, funcionando como ferramenta importante de transformação e sensibilização para criação de vínculos e de reflexões sobre formas de produções locais criativas. Como base, traz a agroecologia, seus princípios (socialmente justos, economicamente viáveis e com respeito ao meio ambiente) e sua potência para encurtar a distância entre campo e cidade, contribuindo para esse resgate ancestral. Ações verdes (como doação de mudas) e intervenções artístico-culturais também são atividades permanentes.

17h30 – Espetáculo: anonimATO | Cia Mungunzá de Teatro (São Paulo)

Praça Dom José Marcondes | 90 minutos | Livre | Gratuito.

 Sinopse: Em seu primeiro trabalho concebido para a rua, a Cia. Mungunzá promove um diálogo com a cidade e seus habitantes, trazendo à cena atores, músicos, bonecos e poesia. Trata-se de um cortejo musical de 100 metros em linha reta que faz uma homenagem ao teatro e reúne 15 artistas em grandes instalações. No espetáculo, oito personagens, figuras anônimas de uma cidade grande, são convocados de várias maneiras para um ato e se encontram nessa caminhada. Os oito personagens – a mãe, a mulher-árvore, a vendedora de sonhos, o homem-placa, o pipoqueiro, o trabalhador, o homem que é “todo mundo” e a mulher que é “ninguém” – representam a multidão presente no ato e vão se transformando durante a caminhada.

Ficha técnica: Direção: Rogério Tarifa | Argumento: Pedro das Oliveiras | Dramaturgia: Verônica Gentilin | Textos (base para dramaturgia): Elenco, Rogério Tarifa e Verônica Gentilin | Elenco: Fabia Mirassos, Léo Akio, Lucas Bêda, Marcos Felipe, Paloma Dantas, Pedro das Oliveiras, Sandra Modesto e Virginia Iglesias | Direção musical e trilha sonora original: Carlos Zimbher | Direção vocal interpretativa e composição musical do coro: Lucia Gayotto e Natália Nery | Corpo de trabalho (butô): Marilda Alface | Colaboração cênica | Luiz André Cherubini | Banda: Daniel Doc (guitarra), Flávio Rubens (clarinete, sax e rabeca), Nath Calan (percussão e bateria), João Sampaio (substituto – guitarra) e Luana Oliveira (substituta – bateria) | Pré-produção musical: Daniel Doc | Figurinos: Juliana Bertolini | Assistente de figurino:  Vi Silva | Costureiras: Celeni Viana, Francisca Lima, Cissa Carvalho e Lucita | Construção figurino inflável: Juan Cusicanki | Cenografia: Fábio Lima, Lucas Bêda, Luiz André Cherubini e Zé Valdir | Adereços e bonecos: Zé Valdir | Operadores de som: Guilherme Christiano | Contrarregras: Fábio Lima, Mariana Beda e Tony Franthesco | Poesia gráfica (placas, carrinhos e bandeiras): Átila Fragozo [Paulestinos] | Treinamento de perna de pau: Fábio Siqueira | Fotos: Letícia Godoy, Mariana Beda e Pedro Garcia de Moura | Assessoria de Imprensa: Frederico Paula [Nossa Senhora da Pauta] | Produção executiva: Gustavo Sanna [Complementar Produções] | Produção geral: Cia. Mungunzá de Teatro.

Cia. Mungunzá de Teatro desenvolve há treze anos uma pesquisa focada no teatro contemporâneo, onde a organização, produção e criação artística é executada por um núcleo de 7 artistas que, além das montagens teatrais, também propõem uma permanente reflexão sobre o universo social e cultural. Em 2017, concebeu e construiu o Teatro de Contêiner Mungunzá, importante espaço cultural e social no centro da cidade de São Paulo. 

17h30 – ASÈ, PRETA VOZ: Conversa musical: Políticas Afirmativas para Pretitude | Juliana Costa, Nayara Ferreira e Vera Lígia

Clube do Lago | Livre | Gratuito.

Sinopse: A ação promove durante a mostra uma série de conversas permeadas por música, em que pessoas convidadas partilham seus saberes e experiências a partir de temas relacionados à pretitude. Neste primeiro encontro, o tema é Políticas Afirmativas, com música de Vera Lígia. Curadoria, produção e mediação do Asè, Preta Voz são do Duo EU+TU.

Juliana Costa é doutoranda em Educação pela Universidade Estadual Paulista – Presidente Prudente. Mestre em Ensino e Processo Formativo na UNESP – Rio Preto, com a temática da construção da identidade etnicorracial das meninas negras. Possui graduação em Pedagogia pela USP. Pós-graduada em Gestão Pública na UFSCAR com a temática das políticas públicas afirmativas. Atuou como educadora na Unesp. Foi Vice-Presidente do Conselho Afro Municipal de São José do Rio Preto Gestão 2019/2020. Atualmente é servidora pública no Tribunal de Justiça e consultora em diversidade e inclusão.

Nayara Ferreira é advogada, pós-graduada em Advocacia Cível e Direito Empresarial. Diretora Secretária – Adjunta OAB de São José do Rio Preto no Triênio 2022/2024. Conselheira Municipal dos Direitos das Mulheres. Integrante do Coletivo Mulheres na Política. Participante do Coletivo Empodera. Membra no projeto Black Sisters In Law (BSL).

Vera Lígia é musicista e cantora. Em sua trajetória, participou de três espetáculos teatrais e diversas apresentações musicais.  

20h – Espetáculo: Tudo a Fazer | Companhia Azul Celeste (S. J. do Rio Preto)

Teatro do Sesi | 75 minutos | 16 anos | Gratuito | 380 lugares | Retirada de ingresso 1h antes.

Após sessão, Apreciação Poética, com Fernanda Machado

Sinopse: Um encontro inusitado. Verdadeiramente inusitado. Um encontro com potência de alterar o curso da história, acompanhado por transeuntes espectadores, que observam atentamente o diálogo estabelecido. Num beco, próximo à saída de serviço de um teatro, duas pessoas dialogam sobre questões alusivas ao próprio teatro e confrontam pensamentos acerca da existência, gerando um embate filosófico sobre o ser e o não-ser. Com o transcorrer da conversa, descobrem que esse encontro possa se tornar, ainda, um acerto de contas. 

Ficha técnica: Dramaturgia: Alexandre Manchini Jr. e Jorge Vermelho | Bricolagem, a partir do texto “O último Godot”, de Matéi Visniec, traduzido por Roberto Mallet | Com excertos de Adolfo Bioy Casares, Albert Camus, Dante Alighieri, Franz Kafka, Guillermo Calderón, Hannah Arendt, Henry Thoreau, James Joyce, Jean Barrault, Johann W. Von Goethe, Jorge Luis Borges, Joseph Campbell, Karl Valentim, Parmênides, Luigi Pirandello, Samuel Beckett e Theodor Seuss Geisel | Apoio institucional: É Realizações Editora | Direção: Georgette Fadel e Jorge Vermelho | Elenco: Alexandre Manchini Jr., Henrique Nerys, Jorge Vermelho e Lucas Hernandes | Preparação de atores: Babaya Morais | Preparação corporal: Alexandre Manchini Jr. e Marcelo Finato | Cenografia e figurino: Jorge Vermelho | Costureira: Vergínia Santana | Criação de videocenografia: Vinícius Dal’Acqua | Adereços: João Guerreyro | Cenotecnia: Henrique Nerys e Lucas Hernandes | Iluminação: Luis Fernando Lopes | Montagem e operação de luz / Operação de Vídeo: Tiago Mariusso | Sonoplastia: Jorge Vermelho e Tiago Mariusso | Edição de som: Estúdio André Clínio | Operação de som e paisagem sonora: Luis Andrade | Contrarregra: Lucas Hernandes | Visagismo: Gaia do Brasil | Identidade visual: Rodrigo Frota | Fotos: Jorge Etecheber e Ricardo Boni | Assessoria de imprensa e gestão de redes sociais: BoniPeixe | Comunicação produção executiva: Luciano Marcelo | Produção: Jorge Vermelho. 

Companhia Azul Celeste foi fundada em 1989, em S. J. do Rio Preto, pelos atores Jorge Vermelho e Cássio Ibrahim, com a proposta de criar no interior um grupo de pesquisa das linguagens cênicas e suas possibilidades. A partir desse encontro, profissionais foram incorporados à cia. e teve início um trabalho investigativo acerca das diferentes etapas da criação. Montou mais de 25 espetáculos e participou de eventos e festivais de teatro brasileiros, conquistando inúmeros prêmios. Atualmente, a Azul Celeste desenvolve pesquisas sobre a dramaturgia brasileira contemporânea e busca o aprimoramento técnico e teórico de seus integrantes por meio de encontros, leituras, debates e seminários. 

Apreciação Poética: A atriz, performer, diretora teatral, pesquisadora das artes do corpo e arte educadora Fernanda Machado compartilha seus primeiros olhares sobre os espetáculos teatrais apresentados durante a Mostra Cênica Resistências. A proposta é contribuir para que artistas e público reflitam sobre as criações. A ação acontece imediatamente após as sessões.

Fernanda Machado é doutora e mestra em artes cênicas (ECA/USP) e bacharela em comunicação das artes do corpo (PUC/SP). Práticas performativas, treinamentos e atuação são suas linhas de trabalho, com bases teóricas em questões de colonialidade, raça e gênero. Entre seus vários trabalhos artísticos e/ou pedagógicos estão: orientadora no Programa Vocacional Teatro; atriz em ‘Festa dos Bárbaros’, com a Cia. São Jorge de Variedades; atriz e diretora em ‘Garotas Mortas’, com a Coletiva Palabreria; performer em ‘Transparências’, Ajuntamento Meninas.

21h30 – CABARÉ DA MADRE: O Silêncio das Indecentes

Clube do Lago | 18 anos | Gratuito. 

Sinopse: Com o subtítulo “Pega Fogo Cabaré”, a edição de 2023 do Cabaré da MADRE, concebida e produzida pelo GAL – Grupo de Apoio à Loucura, visa à reflexão e celebração da pluralidade sexual e da memória ancestral LGBTIAPN+ durante cinco noites na Mostra Cênica Resistências. Esta edição vem com forte influência no icônico documentário “Paris is Burning”, primeiro longa na história do cinema a apresentar homossexuais em papel de destaque sem o estigma do HIV e demais preconceitos. Soma-se ao conceito o desejo de ocupar o Clube do Lago e transformá-lo em palco para a celebração e resistência de corpos dissidentes. Todas as noites, exposições “Caos no Tesão”, por Vini, e “Vermelho Lençol”, por Layse Almada, e websérie “Transparências”, por Dib Carneiro .

Preliminares | DJ Hárlen Felix

Hárlen Felix se define como um curador musical, aquele que tem a missão de conectar as pessoas por meio da música. É atualmente DJ residente do Centro Cultural Vasco, em Rio Preto, e da Virada SP, tendo já discotecado em cidades como Votuporanga, Ilha Solteira e Presidente Prudente.

Abertura | Christina Martins, Deivison Miranda, E Su Mayê, Loren Lucca e Murilo Gussi

Uma Corpa de baile formada por quatro bailarines rio-pretenses é responsável pela apresentação de abertura em cada noite, em que a apresentadora Murilo Gussi abre portas e pernas ao público presente. Vini Moreno é o convidado para coreografar as apresentações das quatro primeiras noites e Tiana Kova Mafia, a da noite de encerramento. 

Memória | E Su Mayê

“Um povo que não conhece sua História está fadado a repeti-la.” (Edmund Burke) No quadro Memória, vamos olhar para o passado, perceber o presente e almejar dias melhores. Em cada noite, um nome de suma importância para a comunidade será memorado. Vamos celebrar nossa ancestralidade, as que vieram antes de nós e abriram portas para que nós pudéssemos estar aqui.

E Su Mayê é arte educadore, atore, performer e produtore em S. J. do Rio Preto desde 2014. É integrante do G.A.L. – Grupo de Apoio à Loucura, participa da Cênica, produz e atua no espetáculo ‘Vereda da Salvação’, da Cia. Beradeiro, e na contação ‘O Menino e o Mundo’, da Minha Nossa Companhia. É produtore do Coletivo Primavera nos Dentes, do Coletivo Somos Nós, da dupla Magia Negra e do espetáculo ‘Quero Ser Bitita’, da Cênica, além de participar da elaboração e execução da Feira das Rosas desde 2020.

Montação & Montação Misteriorsa | Ágatha Renard

Sucesso na primeira edição do Cabaré da MADRE, o quadro Montação Misteriosa volta apresentando uma drag local por noite. Além de performar seu número artístico nas três primeiras noites, cada queen é responsável pela montação de uma convidade que experencia a arte drag pela primeira vez. Esse quadro conta com a interação do público que busca descobrir a identidade da convidade. Após a revelação, a convidade também apresenta um número.

Ágatha Renard explora o universo do horror glam. Realizou as apresentações “Gaga’s ball” (Mixed Club), “Gaga’s ball part Il” (Two Tone Parada 2022 de S. J. do Rio Preto), “Horror show” (Mixed Club – Halloween Perigotyca Two Tone) 

After: LuzyNight

LuzyNight é um duo formado pelos DJs e artistas Lissa Uriel e Fabiano Sanches, ela vocalista e instrumentista, ele musicista e amante de música eletrônica. Juntos somam forças, misturando elementos orgânicos e vocais ao vivo com música eletrônica. Num set progressivo, o casal traz músicas autorais e outras já conhecidas. 

9h às 12h – Oficina: Teatro de Sombras com Objetos | Grupo Sobrevento (São Paulo)

Sede Cênica | Gratuito.  

Sinopse: O objetivo dessa atividade é levar participantes a entenderem, de forma prática, questões relacionadas à ótica, à luz, à projeção e à sombra, por meio do teatro. 

Sobrevento é um grupo de teatro brasileiro que se dedica especialmente à pesquisa teórica e prática da animação de bonecos, formas e objetos, e é considerado internacionalmente um dos maiores expoentes brasileiros neste campo. Desenvolve, desde 1986, um trabalho contínuo que envolve a apresentação de espetáculos, realização e curadoria de festivais e eventos, além de diferentes atividades de formação e difusão do teatro de bonecos. Representou o Brasil em alguns dos mais importantes Festivais Internacionais de Teatro e de Teatro de Bonecos do mundo. 

Público-alvo: artistas, estudantes das artes, educadores/as e crianças

Inscrições: https://bit.ly/FormativasMCR

16h – Espetáculo: O Amigo Fiel | Grupo Sobrevento (São Paulo)

Teatro do Sesi | 50 minutos | Livre | Gratuito | 380 lugares | Retirada de ingresso 1h antes.

Após sessão, bate-papo com o público.

Sinopse: O espetáculo baseia-se no conto homônimo de Oscar Wilde. Por meio do Teatro de Sombras e bonecos construídos com galhos de árvores, propõe uma reflexão profunda sobre o cinismo, a tolerância, o individualismo e a amizade: questões, para o Sobrevento, muito importantes para as crianças de hoje, no Teatro de hoje. 

Ficha técnica: Criação: Grupo Sobrevento | Texto: Oscar Wilde | Direção e dramaturgia: Sandra Vargas | Assistência de Direção: Lourenço Cherubini | Atores-Manipuladores: Agnaldo Souza, Daniel Viana, Giuliana Pellegrini e Liana Yuri ou Sandra Vargas | Músicas originais e direção musical: William Guedes | Figurinos: João Pimenta | Cenário: Luiz André Cherubini | Iluminação: Renato Machado | Preparação corporal e coreografias: Sueli Andrade | Concepção dos bonecos: Agnaldo Souza, Mandy e Sandra Vargas | Confecção dos bonecos: Agnaldo Souza, Daniel Viana, Giuliana Pellegrini, Liana Yuri e Mandy | Concepção e confecção de adereços: Sueli Andrade e Mandy | Técnico de iluminação e som: Marcelo Amaral | Fotos: Arô Ribeiro | Programação visual: Liana Yuri | Direção de produção e comunicação: Maurício Santana

Sobrevento é um grupo de teatro brasileiro que se dedica especialmente à pesquisa teórica e prática da animação de bonecos, formas e objetos, e é considerado internacionalmente um dos maiores expoentes brasileiros neste campo. Desenvolve, desde 1986, um trabalho contínuo que envolve a apresentação de espetáculos, realização e curadoria de festivais e eventos, além de diferentes atividades de formação e difusão do teatro de bonecos. Representou o Brasil em alguns dos mais importantes Festivais Internacionais de Teatro e de Teatro de Bonecos do mundo. 

17h às 22h – FEIRA DAS ROSAS: Quitanda Primavera

Clube do Lago | Livre | Gratuito.

Sinopse: O Coletivo Primavera nos Dentes concebe e produz esta Feira de Economia Criativa de Sabores, Cores e Saberes como um ambiente para trocas de conhecimento através de espaços formativos e da exposição e comercialização de produtos artesanais, alimentos, serviços e artes sob a ótica da democracia, funcionando como ferramenta importante de transformação e sensibilização para criação de vínculos e de reflexões sobre formas de produções locais criativas. Como base, traz a agroecologia, seus princípios (socialmente justos, economicamente viáveis e com respeito ao meio ambiente) e sua potência para encurtar a distância entre campo e cidade, contribuindo para esse resgate ancestral. Ações verdes (como doação de mudas) e intervenções artístico-culturais também são atividades permanentes.

17h30 – ASÈ, PRETA VOZ: Conversa musical: Resistência de Gênero na Arte | Lila Santiago, Loren Lucca e Magia Negra

Clube do Lago | Livre | Gratuito.

Sinopse: A ação promove durante a mostra uma série de conversas permeadas por músicas, em que pessoas convidadas partilham seus saberes e experiências a partir de temas relacionados à pretitude. Neste encontro, o tema é Resistência de Gênero na Arte, com música do Magia Negra. Curadoria, produção e mediação do Asè, Preta Voz são do Duo EU+TU.

Lila Santiago é atriz, artivista, artesã, arte-educadora e ativista social. Cursa Pedagogia na AMPLI e LIBRAS no IFSP. Proficiente em práticas educacionais integradoras, expressivas e comunicativas, com base no Teatro e na Promoção de Saúde Mental. Instrutora de Artes no Instituto de Reabilitação Lucy Montoro.

Loren Lucca é cantore, ginasta, bailarine, modelo, performer. Atualmente é professore de dança contemporânea, expressão corporal e acrobacias em projetos sociais e performer no Alex Darc Produções.

Magia Negra é um duo formado por Diego Neves e Loren Lucca, realizando apresentações e shows de repertório desde 2020. Em 2022, realizou três edições do evento GANDAIA em São José do Rio Preto, integrou a Mostra Cênica Resistências e participou do FEM RIO PRETO, sendo contemplado pelos prêmios na categoria de Melhor Letra, 2ª Melhor Música Nacional e Aclamação Popular. Nas plataformas de streaming, tem cinco lançamentos: “Vício”, “A Seita”, “Gato Preto”, “Me Querendo Mais” e “Pronta pro Fight”.

18h30 – FEIRA DAS ROSAS: Roda de conversa: Feminismo quebrando o CIStema | Christina Martins, Pietro Ramos e Coletivo Primavera nos Dentes

Clube do Lago | Livre | Gratuito.

Sinopse: Através da perspectiva das/es/os convidadas/es/os, essa roda de conversa com o público discute e questiona a partir do transfeminismo, feminismo negro/anti-racista, anticapacitista e antimachista, fundamentado em vivências, referências e experiências das corpas dissidentes e LGBTIAPN+ presentes no bate-papo, o sistema dicotômico em que somos colocadas/es/dos.

Christina Martins é travesti não binárie. Iniciou sua investigação teatral em 2012, em projeto social. Atriz, performer, dançarina e modelo, profissionalizou-se em 2019. Entre os trabalhos mais recentes estão: “Guiné” (curta metragem), “Virado à Paulista” (espetáculo de rua) e “Quero ser Bitita” (infantojuvenil).

Pietro Ramos, de Araçatuba, é psicólogo clínico pós-graduado em abordagem humanista e pós-graduando em atendimento clínico das diversidades sexuais e de gênero. Faz parte também do projeto Remonta, que oferece serviços de atendimento psicológico para pessoas LGBTIAPN+ em vulnerabilidade social.

Coletivo Primavera nos Dentes nasce em 2020 pela união de cinco artistes e produtores que vivem em S. J. do Rio Preto, onde trabalham de modo autônomo, buscando se fortalecer e construir juntes outras possibilidades de criação e produção para sua sustentabilidade financeira a partir de uma economia criativa, solidária e feminista. Realizam, ainda, ações e projetos que visam fortalecer outras pessoas (mulheres cis, trans, pessoas não-binárias), acolhendo diversidades e contribuindo para a criação e manutenção de redes, como a “Feira das Rosas – Feira de Economia Criativa Feminista e Solidária” e o projeto performativo “NosOtras”.

20h – Espetáculo: Cícera | Grupo Contadores de Mentira (Suzano)

Sede Cênica | 70 minutos | 12 anos | Gratuito | 60 lugares | Retirada de ingresso 1h antes. 

Após sessão, Apreciação Poética, com Fernanda Machado (São Paulo)

Sinopse: Cícera é uma obra que traz para o centro uma mulher nordestina, que sai de sua terra em busca de oportunidades e melhores condições de vida. A obra tem percorrido diversas cidades do Brasil e esteve em países da Europa e América Latina. Propõe um olhar sobre analfabetismo, exploração, fome, desemprego e desigualdade. Realidade de boa parte das mulheres e homens que migram para as grandes capitais do Brasil. Ancorada em manifestações artísticas populares brasileiras, traz em cantos, cores e danças a história de uma mulher que é o retrato da vida de centenas de mulheres migrantes que deixam suas raízes na busca de liberdade e igualdade social.

Ficha técnica: Direção: Cleiton Pereira | Atuação: Daniele Santana | Iluminação: Samuel Vital | Cenotécnica: Kaique Calisto. 

Grupo Contadores de Mentira nasceu em 1995 na cidade de Suzano e se dedica à pesquisa de um Teatro de Rito, buscando em suas tradições e manifestações populares fundamentos e caminhos para a criação. Desenvolvem trabalhos que partem da Antropologia, História, Política e Sociedade. Está ligado a redes nacionais e internacionais e construiu um percurso sólido com suas obras e investigações, tendo compartilhado seus estudos e obras pelo Brasil, Américas do Sul, Norte, Central e Europa. Ao longo de sua trajetória o grupo produziu mais de 20 obras teatrais. 

Apreciação Poética: A atriz, performer, diretora teatral, pesquisadora das artes do corpo e arte educadora Fernanda Machado compartilha seus primeiros olhares sobre os espetáculos teatrais apresentados durante a Mostra Cênica Resistências. A proposta é contribuir para que artistas e público reflitam sobre as criações. A ação acontece imediatamente após as sessões.

Fernanda Machado é doutora e mestra em artes cênicas (ECA/USP) e bacharela em comunicação das artes do corpo (PUC/SP). Práticas performativas, treinamentos e atuação são suas linhas de trabalho, com bases teóricas em questões de colonialidade, raça e gênero. Entre seus vários trabalhos artísticos e/ou pedagógicos estão: orientadora no Programa Vocacional Teatro; atriz em ‘Festa dos Bárbaros’, com a Cia. São Jorge de Variedades; atriz e diretora em ‘Garotas Mortas’, com a Coletiva Palabreria; performer em ‘Transparências’, Ajuntamento Meninas.

21h30 – CABARÉ DA MADRE: O Cabaré da Família Brasileira

Clube do Lago | 18 anos | Gratuito.  

Sinopse: Com o subtítulo “Pega Fogo Cabaré”, a edição de 2023 do Cabaré da MADRE, concebida e produzida pelo GAL – Grupo de Apoio à Loucura, visa à reflexão e celebração da pluralidade sexual e da memória ancestral LGBTIAPN+ durante cinco noites na Mostra Cênica Resistências. Esta edição vem com forte influência no icônico documentário “Paris is Burning”, primeiro longa na história do cinema a apresentar homossexuais em papel de destaque sem o estigma do HIV e demais preconceitos. Soma-se ao conceito o desejo de ocupar o Clube do Lago e transformá-lo em palco para a celebração e resistência de corpos dissidentes. Todas as noites, exposições “Caos no Tesão”, por Vini, e “Vermelho Lençol”, por Layse Almada, e websérie “Transparências”, por Dib Carneiro.

Preliminares | DJ Hárlen Felix

Hárlen Felix se define como um curador musical, aquele que tem a missão de conectar as pessoas por meio da música. É atualmente DJ residente do Centro Cultural Vasco, em Rio Preto, e da Virada SP, tendo já discotecado em cidades como Votuporanga, Ilha Solteira e Presidente Prudente.

Abertura | Christina Martins, Deivison Miranda, E Su Mayê, Loren Lucca e Murilo Gussi

Uma Corpa de baile formada por quatro bailarines rio-pretenses é responsável pela apresentação de abertura em cada noite, em que a apresentadora Murilo Gussi abre portas e pernas ao público presente. Vini Moreno é o convidado para coreografar as apresentações das quatro primeiras noites e Tiana Kova Mafia, a da noite de encerramento. 

Memória | Deivison Miranda

“Um povo que não conhece sua História está fadado a repeti-la.” (Edmund Burke) No quadro Memória, vamos olhar para o passado, perceber o presente e almejar dias melhores. Em cada noite, um nome de suma importância para a comunidade será memorado. Vamos celebrar nossa ancestralidade, as que vieram antes de nós e abriram portas para que nós pudéssemos estar aqui.

Deivison Miranda é ator e artista plástico/visual em S. J. do Rio Preto. Dentre seus principais trabalhos estão “Vereda da Salvação”, da Cia. Beradeiro e “DISS[COR]PUS”, trabalho visual autoral, além de sua atuação como arte educador e oficineiro.

Montação & Montação Misteriosa | Stella

Sucesso na primeira edição do Cabaré da MADRE, o quadro Montação Misteriosa volta apresentando uma drag local por noite. Além de apresentar seu número artístico nas três primeiras noites, cada queen é responsável pela montação de uma convidade que experencia a arte drag pela primeira vez. Esse quadro conta com a interação do público que busca descobrir a identidade da convidade. Após a revelação, a convidade também apresenta um número.

Stella é artista rio-pretense. Natural de Votuporanga, atualmente trabalha na produção da empresa Alex Darc como figurinista. Cantora, bailarina, atriz, artesã e maquiadora. Já realizou performances em casas noturnas, bares e projetos, e possui um catálogo musical e videoclipes nas plataformas digitais.

After: Camilli Beauty

Camilli Beauty traz, neste set, música eletrônica modernizada no tribal com vozes de grandes divas internacionais. Já se apresentou em festas e boates de S. J. do Rio Preto, como Mixed Club e Club Santa, além de São Paulo, Catanduva, Araçatuba e Olímpia. 

9h às 16h (com 1h de intervalo) – Oficina: Introdução ao Teatro de Objetos | Grupo Sobrevento (São Paulo)

Sede Cênica | Gratuito.  

Sinopse: Na atividade, Sandra Vargas, uma das diretoras do Grupo Sobrevento, apresentará princípios básicos do Teatro de Objetos, buscando caminhos que permitam dar uma função poética ao objeto sem transformar a sua natureza. Por meio de improvisações e valendo-se do uso de metáforas, figuras de linguagens e associações de ideias, a pessoa participante poderá descobrir as possibilidades do Teatro de Objetos e experimentar a construção de uma dramaturgia pessoal. 

Sandra Vargas é autora de um dos mais referenciais artigos acerca do Teatro de Objetos já escritos no país: “O Teatro de Objetos: história, ideias e reflexões”, publicado na revista Moin-Moin. Fez a curadoria de 12 edições do Festival Internacional de Teatro de Objetos – FITO, trazendo ao país 60 dos maiores expoentes mundiais desta arte mundo. Coordenou cinco grupos de estudos e ministrou mais de 30 oficinas e palestras de Teatro de Objetos pelo país. Ainda nesse campo, fez direção ou assessorias para outras companhias.

Público-alvo: Jovens marionetistas, artistas e estudantes das áreas de teatro, dança, artes visuais, cinema e vídeo, além de professores/as e pessoas interessadas em teatro.

Inscrições: https://bit.ly/FormativasMCR

10h – Espetáculo: O Amigo Fiel | Grupo Sobrevento (São Paulo)

Teatro do Sesi | 50 minutos | Livre | Gratuito | 380 lugares | Retirada de ingresso 1h antes.

Após sessão, Apreciação Poética, com Fernanda Machado (São Paulo)

Sinopse: O espetáculo baseia-se no conto homônimo de Oscar Wilde. Por meio do Teatro de Sombras e bonecos construídos com galhos de árvores, propõe uma reflexão profunda sobre o cinismo, a tolerância, o individualismo e a amizade: questões, para o Sobrevento, muito importantes para as crianças de hoje, no Teatro de hoje.

Ficha técnica: Criação: Grupo Sobrevento | Texto: Oscar Wilde | Direção e dramaturgia: Sandra Vargas | Assistência de Direção: Lourenço Cherubini | Atores-Manipuladores: Agnaldo Souza, Daniel Viana, Giuliana Pellegrini e Liana Yuri ou Sandra Vargas | Músicas originais e direção musical: William Guedes | Figurinos: João Pimenta | Cenário: Luiz André Cherubini | Iluminação: Renato Machado | Preparação corporal e coreografias: Sueli Andrade | Concepção dos bonecos: Agnaldo Souza, Mandy e Sandra Vargas | Confecção dos bonecos: Agnaldo Souza, Daniel Viana, Giuliana Pellegrini, Liana Yuri e Mandy | Concepção e confecção de adereços: Sueli Andrade e Mandy | Técnico de iluminação e som: Marcelo Amaral | Fotos: Arô Ribeiro | Programação visual: Liana Yuri | Direção de produção e comunicação: Maurício Santana

Sobrevento é um grupo de teatro brasileiro que se dedica especialmente à pesquisa teórica e prática da animação de bonecos, formas e objetos, e é considerado internacionalmente um dos maiores expoentes brasileiros neste campo. Desenvolve, desde 1986, um trabalho contínuo que envolve a apresentação de espetáculos, realização e curadoria de festivais e eventos, além de diferentes atividades de formação e difusão do teatro de bonecos. Representou o Brasil em alguns dos mais importantes Festivais Internacionais de Teatro e de Teatro de Bonecos do mundo. 

Apreciação Poética: A atriz, performer, diretora teatral, pesquisadora das artes do corpo e arte educadora Fernanda Machado compartilha seus primeiros olhares sobre os espetáculos teatrais apresentados durante a Mostra Cênica Resistências. A proposta é contribuir para que artistas e público reflitam sobre as criações. A ação acontece imediatamente após as sessões.

Fernanda Machado é doutora e mestra em artes cênicas (ECA/USP) e bacharela em comunicação das artes do corpo (PUC/SP). Práticas performativas, treinamentos e atuação são suas linhas de trabalho, com bases teóricas em questões de colonialidade, raça e gênero. Entre seus vários trabalhos artísticos e/ou pedagógicos estão: orientadora no Programa Vocacional Teatro; atriz em ‘Festa dos Bárbaros’, com a Cia. São Jorge de Variedades; atriz e diretora em ‘Garotas Mortas’, com a Coletiva Palabreria; performer em ‘Transparências’, Ajuntamento Meninas.

17h às 22h – FEIRA DAS ROSAS: Quitanda Primavera

Clube do Lago | Livre | Gratuito.

Sinopse: O Coletivo Primavera nos Dentes concebe e produz esta Feira de Economia Criativa de Sabores, Cores e Saberes como um ambiente para trocas de conhecimento através de espaços formativos e da exposição e comercialização de produtos artesanais, alimentos, serviços e artes sob a ótica da democracia, funcionando como ferramenta importante de transformação e sensibilização para criação de vínculos e de reflexões sobre formas de produções locais criativas. Como base, traz a agroecologia, seus princípios (socialmente justos, economicamente viáveis e com respeito ao meio ambiente) e sua potência para encurtar a distância entre campo e cidade, contribuindo para esse resgate ancestral. Ações verdes (como doação de mudas) e intervenções artístico-culturais também são atividades permanentes.

15h às 17h – Intervenção: Troco um Causo por um Conto | Daniel Viana (São Paulo)

Clube do Lago | Livre | Gratuito. 

Sinopse: Um poeta se instala na rua com seu material de trabalho: uma mesa, duas cadeiras e uma máquina de datilografar, assim surge o convite para o público se aproximar e narrar suas histórias de vida. De imediato, o poeta transforma o depoimento compartilhado em poesia. O resultado é datilografado em guardanapos coloridos e entregue ao participante da atividade.

Ficha técnica: criação e atuação: Daniel Viana. 

Daniel Viana é poeta de rua, ator e arte-educador. Mestrando em Arte-Educação pelo Instituto de Artes da Unesp, desenvolve pesquisas que consideram a cidade enquanto espaço educativo para o ensino de literatura. Realiza desde 2012 intervenções urbanas com criação de poesia ao vivo. Idealizador do projeto GUARDANAPOS POÉTICOS, com participações no Circuito Sesc de Artes, Bienal do Livro, Museu da Língua Portuguesa, Festival Arte na Rua e Mostra de Artes do Cariri, entre outros. 

15h às 17h – Intervenção: dois CAFÉS por uma MEMÓRIA | Geovanna Leite (S. J. do Rio Preto)

Clube do Lago | Livre | Gratuito. 

Sinopse: A intervenção é um convite ao público para vivenciar a experiência da atriz Geovanna Leite com a pesquisa de saberes ancestrais culinários caseiros e, por meio desse estímulo, resgatar e compartilhar suas próprias memórias. Sentada à mesa com dois lugares, um café fresco e algumas amostras das receitas caseiras aprendidas com sua avó. A lousa, com o nome da performance, é o convite para espectador(a)(e) sentar e contar, em troca de um café e um quitute, alguma receita, memória afetiva ou segredo culinário ancestral.

Ficha técnica: Atuação: Geovanna Leite | Produção: Larissa Ruffato de Angeles.

Geovanna Leite é artista e produtora. Formada em Arte Dramática em 2016, em Araçatuba/SP, onde atuou no Grupo Empodera de Teatro e no Grupo Estopim de Teatro, além de integrar o grupo Batuque de M.I.N.A. Atualmente é atriz, produtora e idealizadora da C.I.A.3 e do Grupo AterrA de canto e poesia. Em 2019 integrou o elenco da Cia. Azul Celeste em São José do Rio Preto/SP. Em 2021 produziu e atuou nas séries “Café co’a Vó” e “Sarau de Dramaturgias”. Desde 2020 participa como atriz na Cênica, em S. J. do Rio Preto. 

17h30 – ASÈ, PRETA VOZ: Conversa musical: Resistência do Movimento Hip Hop | juny kp!, Taroba e Vera Lígia

Clube do Lago | Livre | Gratuito.

Sinopse: A ação promove durante a mostra uma série de conversas permeadas por músicas, em que pessoas convidadas partilham seus saberes e experiências a partir de temas relacionados à pretitude. Neste encontro, o tema é Resistência do Movimento Hip Hop, com música de Vera Lígia. Curadoria, produção e mediação do Asè, Preta Voz são do Duo EU+TU.

juny kp! é pai, artista, designer gráfico, educador, diretor criativo e curador da casa de criar. Tradutor e especialista em cultura e artes, ambas pela Unesp, e mestrando em arquitetura pela USP. Foi o primeiro produtor a internacionalizar bboys brasileiros em campeonatos internacionais (Alemanha, Coreia do sul e Inglaterra).

Taroba atuou como bboy, com passagem pela Crew Super Sonic BBoys, a primeira equipe campeã brasileira com passaporte carimbado para participar do Mundial em 2000 na Alemanha (Hannover). Criou projetos musicais como o Dureggaeaohiphop e Griots África Brasil. Pesquisador da música brasileira e colecionador de vinis, criou o projeto de discotecagem Brasilidades. 

Vera Lígia é musicista e cantora. Em sua trajetória, participou de três espetáculos teatrais e diversas apresentações musicais.  

18h30 – FEIRA DAS ROSAS: Batalha de rap A Fome Também é Professora | DJ Tayan, Ivi Mc, Mc BNE, Mlk de Mel e Movimento Batalha do Braile  

Clube do Lago | 90 minutos | 14 anos | Gratuito. 

Sinopse: Através de versos improvisados, MC’s propõem a reflexão sobre a nossa cultura alimentar, pela temática da fome e da alimentação saudável, Tendo como ponto de partida a frase da Carolina Maria de Jesus: “A fome também é professora”.

Dj Tayan (São Paulo) é uma pessoa trans masculina não-binária e traz consigo um repertório diverso com grandes influências de artistas pretos LGBTQIA+ do cenário nacional, que vai do rap ao funk e invade o universo da Música Popular Periférica Brasileira.

Ivi MC (Uchôa) escreve poemas e músicas autorais, buscando se expressar e inspirar outros jovens. Atualmente compõe a cena das Batalhas de Rima da sua cidade, tendo como referência: Racionais MC’s, Bezerra da Silva, Alcione e outros nomes.

Mlk de Mel (São Paulo) é boyceta, MC, produtor cultural, arte-educador e multiartista. Faz parte da dupla de rap e funk PAMKA e é um dos fundadores e organizadores da Batalha da Encruzilhada. Acredita na arte como ferramenta de educação, transformação social e autoconhecimento.

MC BNE (São José do Rio Preto) é rapper, mestre de cerimônia e educador social. Nasceu em Olímpia e já morou na Grande São Paulo. Conheceu o rap através da própria família, com sua mãe e seus tios, mas só teve contato direto na rua e na roda cultural.

Batalha do Braile é um movimento que visa reconhecer a cultura como arte, ou manifestação artística, na qual se misturam os elementos populares do hip hop voltados para a arte com o Graffiti, a música com o DJ e o MC e a dança com o Breaking dos BBoys e Bgirls. A roda cultural acontece todo domingo na Praça do Braile, Zona Sul de São José do Rio Preto, há cinco anos. 

20h – Espetáculo: Ninguém Aguenta Mais – O QUE não CABE em mim cabe NA RUA | Cia. Boccaccione (Ribeirão Preto)

Anfiteatro Nelson Castro (Represa) | 50 minutos | Livre | Gratuito. 

Após sessão, Apreciação Poética, com Fernanda Machado

Sinopse: Somos dinossaurxs, e do outro lado da montanha nós temos que chegar para enterrar aquele que aqui JAZZ, como ordena o Grande Costume! Não é fake news! : as criaturas jurássicas tomaram conta dos espaços públicos! A caminhada é longa e a rua é o caminho. Livremente inspirada nas peças didáticas de Bertolt Brecht, em Ninguém Aguenta Mais – o que não cabe em mim cabe na rua a Cia. Teatral Boccaccione volta para a Rua num trajeto que a investiga como um espaço de disputa e voz, e grita. Aqui JAZZ um de nós, outro de nós. Aqui JAZZ os velhos costumes. Aqui JAZZ a criação de criaturas em ação para saber até que ponto a gente suporta, porque, convenhamos… Tá osso aturar os fósseis ambulantes atravessando montanhas em nome de Grandes Costumes. Aliás, cuidado: pode ter um ao seu lado! A gente não aguenta mais.

Ficha técnica: Texto: Livre inspiração a partir das peças didáticas de Bertold Brecht | Direção: Paula Klein Flecha Dourada e Cia. Teatral Boccaccione | Dramaturgia: Marcelo Evangelisti e Karol Nurza | Criação Musical: Jonathan Silva, Márcio Bá e Cia. Teatral Boccaccione | Cenografia: Flávio Racy | Figurino: Zezé Cherubini | Visagismo: Nathália Fernandes | Atores: Gabriela Vansan; César Mazari; Joe Bacheschi; Karol Nurza; Marcelo Evangelisti; Naná Bertchelly; Nathália Fernandes; Vilsinho Juri | Adaptação de desenho de luz: Michel Mika Masson | Iluminador cênico: Nicolas Breno Novaes Silva / Guilherme Piga | Técnico de som: Renato Vital | Assessoria de Imprensa: Fernanda Marx | Coordenação de produção: Oriri Agência Cultural  | Apoio de produção: Fernanda Vieira da Silva Manoel | Realização: Cia. Teatral Boccaccione.

Cia Boccaccione estreou seu primeiro trabalho em 2006, concebido para rua. O intuito era aprofundar a pesquisa acerca do teatro popular, mergulhando no universo reflexivo da posição do espectador, o que possibilitou a troca simultânea entre o olhar do público, o do ator e a relação com o que é produzido artisticamente. Em seguida, se debruçou sobre universos complementares a esse: a música executada em cena, teatro com máscaras e outros recursos que pudessem aproximar a comunicação entre artista e público. Entre os espetáculos produzidos em seus 17 anos estão “A igreja do diabo” (2006), “Ubu Rei” (2010) e “A vida é sonho” (2016). 

Apreciação Poética: A atriz, performer, diretora teatral, pesquisadora das artes do corpo e arte educadora Fernanda Machado compartilha seus primeiros olhares sobre os espetáculos teatrais apresentados durante a Mostra Cênica Resistências. A proposta é contribuir para que artistas e público reflitam sobre as criações. A ação acontece imediatamente após as sessões.

Fernanda Machado é doutora e mestra em artes cênicas (ECA/USP) e bacharela em comunicação das artes do corpo (PUC/SP). Práticas performativas, treinamentos e atuação são suas linhas de trabalho, com bases teóricas em questões de colonialidade, raça e gênero. Entre seus vários trabalhos artísticos e/ou pedagógicos estão: orientadora no Programa Vocacional Teatro; atriz em ‘Festa dos Bárbaros’, com a Cia. São Jorge de Variedades; atriz e diretora em ‘Garotas Mortas’, com a Coletiva Palabreria; performer em ‘Transparências’, Ajuntamento Meninas.

21h15 – FEIRA DAS ROSAS: Intervenção cultural popular: Raízes | Companhia dos Santos Reis Garça Branca (Votuporanga)
Anfiteatro Nelson Castro (Represa) | Livre | Gratuito.

Sinopse: A Folia de Reis é uma manifestação folclórica, festiva, cristã, que traz em sua trajetória a cultura de um povo. Patrimônio Imaterial de Votuporanga, a Companhia dos Santos Reis Garça Branca, através de um cortejo, conduz e convida o público a participar dessa manifestação artístico-cultural que atravessa gerações.

21h30 – CABARÉ DA MADRE: A Resistência dos Vaga-lumes

Clube do Lago | 18 anos | Gratuito.  

Sinopse: Com o subtítulo “Pega Fogo Cabaré”, a edição de 2023 do Cabaré da MADRE, concebida e produzida pelo GAL – Grupo de Apoio à Loucura, visa à reflexão e celebração da pluralidade sexual e da memória ancestral LGBTIAPN+ durante cinco noites na Mostra Cênica Resistências. Esta edição vem com forte influência no icônico documentário “Paris is Burning”, primeiro longa na história do cinema a apresentar homossexuais em papel de destaque sem o estigma do HIV e demais preconceitos. Soma-se ao conceito o desejo de ocupar o Clube do Lago e transformá-lo em palco para a celebração e resistência de corpos dissidentes. Todas as noites, exposições “Caos no Tesão”, por Vini, e “Vermelho Lençol”, por Layse Almada, e websérie “Transparências”, por Dib Carneiro.

Preliminares | DJ Hárlen Felix

Hárlen Felix se define como um curador musical, aquele que tem a missão de conectar as pessoas por meio da música. É atualmente DJ residente do Centro Cultural Vasco, em Rio Preto, e da Virada SP, tendo já discotecado em cidades como Votuporanga, Ilha Solteira e Presidente Prudente.

Abertura | Christina Martins, Deivison Miranda, E Su Mayê, Loren Lucca e Murilo Gussi

Uma Corpa de baile formada por quatro bailarines rio-pretenses é responsável pela apresentação de abertura em cada noite, em que a apresentadora Murilo Gussi abre portas e pernas ao público presente. Vini Moreno é o convidado para coreografar as apresentações das quatro primeiras noites e Tiana Kova Mafia, a da noite de encerramento. 

Memória | Loren Lucca

“Um povo que não conhece sua História está fadado a repeti-la.” (Edmund Burke) No quadro Memória, vamos olhar para o passado, perceber o presente e almejar dias melhores. Em cada noite, um nome de suma importância para a comunidade será memorado. Vamos celebrar nossa ancestralidade, as que vieram antes de nós e abriram portas para que nós pudéssemos estar aqui.

Loren Lucca é cantore, bailarine, modelo, performer e ginasta. Participou da cia. de dança Danseame e de musicais pela Lygia Aidar Produções e pela Cia. Criativa. Atualmente é professore de dança contemporânea, expressão corporal e acrobacias em projetos sociais, performer no Alex Darc Produções e integrante do Duo Magia Negra.

Show | Reddy Allor

Reddy Allor é uma cantora e Drag Queen de 24 anos, de São José do Rio Preto. Sua carreira começou em 2019 e ganhou destaque ao participar e vencer o reality show “Queen Stars Brasil”, da plataforma HBO Max, apresentado por Pabllo Vittar e Luisa Sonza em 2022. A cantora e artista representa o meio LGBTIAPN+ dentro do universo sertanejo, de onde vêm suas raízes, e hoje é um dos nomes pioneiros dentro desse segmento.

Ficha técnica: Vocalista e performer: Guilherme Bernardes Duarte (Reddy Allor) | Dançarinos: Denis Cesar Farias Junior e Eric Rafael Santiago

After: DJ Zeh

DJ Zeh iniciou sua carreira em 2021, paralelamente às produções das festas ‘Fervo Sunday’ e ‘Sexta Perigótyca’. DJ residente do ‘Two Tone Club’, traz em seu repertório influências dos clubes de grandes capitais por onde morou e passou, como Nova Iorque e Las Vegas, sempre atento às pistas clubbers com referências no Techno, Synth Pop, Pop e mix com Nova MPB e Batidas Brasileiras.

11h às 13h – Bate-papo: Apreciações Poéticas – Um panorama reflexivo | Fernanda Machado (São Paulo)

Sesc Rio Preto | Gratuito.  

Sinopse: A partir de suas pesquisas práticas e teóricas, permeadas por questões de colonialidade, raça e gênero, a atriz, performer, diretora teatral, pesquisadora das artes do corpo e arte educadora Fernanda Machado propõe, neste bate-papo, um panorama reflexivo sobre os espetáculos apresentados na Mostra Cênica Resistências e a produção teatral contemporânea.

Fernanda Machado é doutora e mestra em artes cênicas (ECA/USP) e bacharela em comunicação das artes do corpo (PUC/SP). Práticas performativas, treinamentos e atuação de atores são suas linhas de trabalho. Entre seus vários trabalhos artísticos e/ou pedagógicos estão: orientadora no Programa Vocacional Teatro; atriz em ‘Festa dos Bárbaros’, com a Cia. São Jorge de Variedades; atriz e diretora em ‘Garotas Mortas’, com a Coletiva Palabreria; performer em ‘Transparências’, Ajuntamento Meninas.

Público-alvo: Artistas, coletivos artísticos e pessoas interessadas

Inscrições: https://bit.ly/FormativasMCR

15h às 22h – FEIRA DAS ROSAS: Quitanda Primavera

Clube do Lago | Livre | Gratuito.

Sinopse: O Coletivo Primavera nos Dentes concebe e produz esta Feira de Economia Criativa de Sabores, Cores e Saberes como um ambiente para trocas de conhecimento através de espaços formativos e da exposição e comercialização de produtos artesanais, alimentos, serviços e artes sob a ótica da democracia, funcionando como ferramenta importante de transformação e sensibilização para criação de vínculos e de reflexões sobre formas de produções locais criativas. Como base, traz a agroecologia, seus princípios (socialmente justos, economicamente viáveis e com respeito ao meio ambiente) e sua potência para encurtar a distância entre campo e cidade, contribuindo para esse resgate ancestral. Ações verdes (como doação de mudas) e intervenções artístico-culturais também são atividades permanentes.

15h30 – Intervenção: Roda de Cantigas | Claudia Borges (Santa Fé do Sul)

Clube do Lago | Livre | Gratuito. 

Sinopse: A roda de cantigas é para crianças, jovens e adultos e para quem quiser se achegar! Tem cantiga de roda, ciranda, cantos de trabalho, canções africanas, percussão corporal, poesias cantadas, movimento, dança, cantoria e prosa. “Essa ciranda não é minha só, ela é de todos nós!” 

Ficha técnica: Criação e atuação: Claudia Borges

Claudia Borges é professora de Musicalização na rede pública de Santa Clara D’Oeste (SP) e privada no CECAFE-COC de Santa Fé do Sul (SP), facilitadora de rodas de cantigas, formadora de educadores, produtora e ativista cultural.

16h às 17h30 – FEIRA DAS ROSAS: Oficina: Arte que vem do lixo | Deivison Miranda (S. J. do Rio Preto)

Clube do Lago | Livre | Gratuito. 

Sinopse: Com foco em crianças e adolescentes, a oficina abordará o processo que todo o nosso lixo faz até a natureza, quando não descartado de forma correta. Para isso, vamos identificar quais são os materiais recicláveis mais comuns no nosso dia-a-dia e de que forma estamos dando um fim a eles. Depois de entendermos todo esse processo e a importância do descarte consciente, vamos brincar com as possibilidades de reutilizar esses mesmos materiais ou objetos, pintando, recortando, colando uma coisa na outra e o que mais imaginarem.

Deivison Miranda é ator e artista plástico/visual. Dentre seus principais trabalhos estão “Vereda da Salvação”, da Cia. Beradeiro e “DISS[COR]PUS”, trabalho visual autoral, além de sua atuação como arte educador e oficineiro.

17h e 20h – Espetáculo: Escombros | Grupo Sobrevento (São Paulo)

Teatro do Sesi | 80 minutos | 14 anos | Gratuito | 60 lugares | Retirada de ingresso 1h antes.

Após primeira sessão, bate-papo com o público. Após segunda sessão, Apreciação Poética, com Fernanda Machado (São Paulo)

Sinopse: Escombros trata da destruição, da ruína de pessoas, de relacionamentos, de valores, de um país e do mundo. Pessoas que perderam tudo vagam sobre escombros e tentam, apesar de toda a desesperança que paira no ar, compreender como tudo se perdeu sem que se dessem conta. E buscam recompor um mundo que desabou e, portanto, não existe mais.

Ficha técnica: Criação: Grupo Sobrevento | Direção: Luiz André Cherubini e Sandra Vargas | Dramaturgia: Sandra Vargas (a partir de textos criados pelos atores) | Interpretação: Sandra Vargas, Luiz André Cherubini, Maurício Santana, Thaís Pimpão, Liana Yuri e Daniel Viana | Colaboração artística: Théâtre de Cuisine e Théatrenciel | Composição musical: Arrigo Barnabé | Canção final composta por: Geraldo Roca e Rodrigo Sater | Canção final interpretada por: Márcio de Camillo | Figurino: João Pimenta | Assistência de figurino: Marcelo Andreotti e Bruna Fernandes | Iluminação: Renato Machado | Técnico de luz: Marcelo Amaral | Cenário: Luiz André Cherubini e Dalmir Rogério | Escultura da parede: Mandy | Adereços: Sueli Andrade | Tratamentos dos adereços: Mandy | Assistência de adereços: Roberta Forjaz | Programação visual: Marcos Correa – Ato Gráfico | Operação de som: Agnaldo Souza | Fotografia: Marco Aurélio Olimpio. 

Sobrevento é um grupo de teatro brasileiro que se dedica especialmente à pesquisa teórica e prática da animação de bonecos, formas e objetos, e é considerado internacionalmente um dos maiores expoentes brasileiros neste campo. Desenvolve, desde 1986, um trabalho contínuo que envolve a apresentação de espetáculos, realização e curadoria de festivais e eventos, além de diferentes atividades de formação e difusão do teatro de bonecos. Representou o Brasil em alguns dos mais importantes Festivais Internacionais de Teatro e de Teatro de Bonecos do mundo. 

Apreciação Poética: A atriz, performer, diretora teatral, pesquisadora das artes do corpo e arte educadora Fernanda Machado compartilha seus primeiros olhares sobre os espetáculos teatrais apresentados durante a Mostra Cênica Resistências. A proposta é contribuir para que artistas e público reflitam sobre as criações. A ação acontece imediatamente após as sessões.

Fernanda Machado é doutora e mestra em artes cênicas (ECA/USP) e bacharela em comunicação das artes do corpo (PUC/SP). Práticas performativas, treinamentos e atuação são suas linhas de trabalho, com bases teóricas em questões de colonialidade, raça e gênero. Entre seus vários trabalhos artísticos e/ou pedagógicos estão: orientadora no Programa Vocacional Teatro; atriz em ‘Festa dos Bárbaros’, com a Cia. São Jorge de Variedades; atriz e diretora em ‘Garotas Mortas’, com a Coletiva Palabreria; performer em ‘Transparências’, Ajuntamento Meninas.

17h30 – ASÈ, PRETA VOZ: Conversa musical: Oralidade africana na arte – Yabás, Divindades do Candomblé | Duo EU+TU e Axé Dona Encrenca

Clube do Lago | Livre | Gratuito. 

Sinopse: A ação promove uma série de conversas permeadas por músicas, em que pessoas convidadas partilham seus saberes e experiências a partir de temas relacionados à pretitude. Neste encontro, o foco é a oralidade africana na arte. Curadoria, produção e mediação do Asè, Preta Voz são do Duo EU+TU.

Duo Eu + Tu nasce em 2019 com a união de duas mulheres negras e artistas de São José do Rio Preto, Beta Cunha, atriz, arte educadora e produtora cultural, e Jaqueline Cardoso, cantora, compositora, atriz e musicista, produtora cultural, diretora e arranjadora musical. Desta união surgem vários projetos, entre eles a apresentação artística “Yabás Divindades do Candomblé”, em que revisitam suas raízes e a tradição africana para falar do universo das Orixás femininas.

21h30 – CABARÉ DA MADRE: Já Temos um Passado

Clube do Lago | 18 anos | Gratuito.

Sinopse: Com o subtítulo “Pega Fogo Cabaré”, a edição de 2023 do Cabaré da MADRE, concebida e produzida pelo GAL – Grupo de Apoio à Loucura, visa à reflexão e celebração da pluralidade sexual e da memória ancestral LGBTIAPN+ durante cinco noites na Mostra Cênica Resistências. Esta edição vem com forte influência no icônico documentário “Paris is Burning”, primeiro longa na história do cinema a apresentar homossexuais em papel de destaque sem o estigma do HIV e demais preconceitos. Soma-se ao conceito o desejo de ocupar o Clube do Lago e transformá-lo em palco para a celebração e resistência de corpos dissidentes. Todas as noites, exposições “Caos no Tesão”, por Vini, e “Vermelho Lençol”, por Layse Almada, e websérie “Transparências”, por Dib Carneiro.

Preliminares | DJ Hárlen Felix

Hárlen Felix se define como um curador musical, aquele que tem a missão de conectar as pessoas por meio da música. É atualmente DJ residente do Centro Cultural Vasco, em Rio Preto, e da Virada SP, tendo já discotecado em cidades como Votuporanga, Ilha Solteira e Presidente Prudente.

Abertura | Christina Martins, Deivison Miranda, E Su Mayê, Loren Lucca e Murilo Gussi

Uma Corpa de baile formada por quatro bailarines rio-pretenses é responsável pela apresentação de abertura em cada noite, em que a apresentadora Murilo Gussi abre portas e pernas ao público presente. Vini Moreno é o convidado para coreografar as apresentações das quatro primeiras noites e Tiana Kova Mafia, a da noite de encerramento. 

Memória | Murilo Gussi

“Um povo que não conhece sua História está fadado a repeti-la.” (Edmund Burke) No quadro Memória, vamos olhar para o passado, perceber o presente e almejar dias melhores. Em cada noite, um nome de suma importância para a comunidade será memorado. Vamos celebrar nossa ancestralidade, as que vieram antes de nós e abriram portas para que nós pudéssemos estar aqui.

Murilo Gussi é um multi artista que investiga o hibridismo de linguagens em produções teatrais que abordam temáticas urgentes, como a interseccionalidade e as intolerâncias sociais. Iniciou sua trajetória artística em 2003 e tem em seu currículo mais de 50 espetáculos. Diretor fundador do grupo de teatro e performance G.A.L. em 2010, desde 2008 realiza oficinas culturais como arte educador em S. J. do Rio Preto e região. Desde 2018 integra o elenco de Psicorange. Criador da MADRE (Mostra de Artes da Diversidade e Resistência) e do Cabaré da MADRE.

The Ball Celebration 

Baile inspirado nos chamados ballroons, espaços políticos nos quais as pessoas podem performar sua existência e a própria performance em si é um ato de resistência diante das normas convencionais sociais. Aberto à participação da plateia, artistas e público em geral serão convidades a desfilar e celebrar seu orgulho e resistência, protagonizando sua história e potencializando a função social e democrática do Cabaré da MADRE. A apresentação é de Azulla e Diego Neves. 

Azulla é a persona, o corpo político e performático de Bruno Nogueira, que atua na arte drag desde 2019. Performou em diversos espaços rio-pretenses, a partir da necessidade de ocupar também os espaços onde essa arte não é esperada. Traz entretenimento e resistência através de dublagens, dança e comédia. Produz e compõe músicas autorais em seu projeto pessoal, além de atuar na direção de projetos audiovisuais de drags da cidade como Joanna Blac, Mita, Lillith, Yaris, May Hella. Uma das idealizadoras do Projeto INVULGAR, de Uriel Canile.

Diego Neves – Iniciou sua carreira em 2007, integrando a cia de dança Primeira Impressão, de Catanduva, participando de festivais importantes no Brasil e fora dele. Fez diversos workshops com grandes nomes da dança nacional, como Fran Manson e Zebrinha, diretor e coreógrafo do Ballet Folclórico da Bahia, que orientou seu primeiro espetáculo solo, Abomalê, em 2019. Formou-se em técnico em teatro em 2017. Com seu duo musical Magia Negra, no qual é compositor e intérprete, ganhou o FEM 2023, ficando em 2° lugar na classificação geral.

After: Flávia Santos

Flávia Santos é produtora cultural e desde 2018 está à frente do Espaço Cultural Oficina de Macacos, em Araçatuba (SP). DJ e amante da música nacional, em especial a afro-baiana. Garimpa dentro de sua própria coleção de discos de vinil e traz para essa discotecagem o mais fino e profundo da música brasileira em vozes femininas, mesclando vários gêneros musicais.

Endereços:

Rio Preto:

Anfiteatro Nelson Castro (Represa): Av. Duque de Caxias – Vila Ercilia

Clube do Lago: Av. Duque de Caxias, 3756 – Jardim dos Seixas

Praça Dom José Marcondes – Centro

Sede Cênica: Av. das Hortênsias, 263 – Jardim dos Seixas

Sesc Rio Preto: Av. Francisco das Chagas Oliveira, 1333 – Chácara Municipal

Teatro do Sesi: Av. Duque de Caxias, 4656 – Jardim dos Seixas

Terminal Urbano: Av. Philadelpho Manoel Gouveia Neto / Praça Jornalista Leonardo Gomes

Região:

Centro Cultural Sebastião Gonçalves: Rua José Bonifácio, 666 – Urupês

CCI – Centro de Convivência do Idoso: Rua Rio Grande do Sul, 590 – Bálsamo

Projeto Arteiros das Águas: Rua João Batista Fernandes, 980 – Ibirá

Projeto Ativação do Futuro: Rua Francisco Broisler, 786 – Mirassolândia

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Mostra Cênica Resistências | 2014

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